CRE aprova embaixadores para Romênia e Barbados

A indústria do petróleo e a produção de biocombustíveis estão entre as atividades que poderão estar no topo da agenda das relações econômicas entre o Brasil e a Romênia, segundo afirmou nesta quinta-feira (3) o embaixador indicado para aquele país, Eduardo Augusto Ibiapina de Seixas. Sua indicação para o cargo recebeu parecer favorável da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), assim como a de Luiz Gilberto Seixas de Andrade para o cargo de embaixador brasileiro em Barbados. As duas mensagens presidenciais ainda serão votadas em Plenário.

VEJA MAIS Brasil errou ao apoiar suspensão do Paraguai, diz Ferraço CRE examina indicações para embaixadas na Romênia e em Barbados

Romênia

As relações com a Romênia, de acordo com Ibiapina, ganharam mais intensidade a partir de 2010, com a primeira visita de um chanceler brasileiro, Celso Amorim, à Romênia. Até hoje, observou o embaixador, a pauta de comércio bilateral ainda é muito concentrada em poucos produtos, e o desafio seria ampliar a divulgação de novas oportunidades de comércio e investimento. No caso da indústria petroleira, uma missão de empresários romenos já visitou o Brasil para conhecer melhor as oportunidades no setor.

Barbados

O embaixador indicado para Barbados lembrou que esse país foi um dos quatro países fundadores do Caricom, há 40 anos. Os 15 membros do bloco econômico, informou, já possuem Produto Interno Bruto (PIB) comum de mais de US$ 100 bilhões. Segundo Luiz Gilberto Seixas de Andrade, uma das áreas com maior potencial no relacionamento bilateral é a da cooperação técnica, especialmente em áreas como produção de etanol e combate à Aids. Ele disse ainda acreditar no fortalecimento das relações econômicas bilaterais.

- Embora Barbados seja um país pequeno, exerce grande influência na Comunidade Econômica do Caribe - afirmou Andrade.

Audiências

A comissão aprovou a realização de três audiências públicas. A primeira delas deverá tratar das possibilidades de integração elétrica entre o Brasil e os demais países da América do Sul. A segunda será dedicada ao debate das possibilidades de um acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia. E a terceira terá como tema as questões fronteiriças entre o Amapá e a Guiana Francesa.