Presidente da Petrobras isenta Dilma de responsabilidade sobre compra de refinaria nos EUA
A exemplo do que havia feito o ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli, e o ex-diretor da área de negócios internacionais da petrolífera Nestor Cerveró, a atual presidente da estatal, Graça Foster, isentou de responsabilidade a presidente Dilma Rousseff pela decisão de compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Na época do negócio, em 2006, Dilma era ministra da Casa Civil e presidia o Conselho de Administração da Petrobras. A transação é alvo de investigações do Tribunal de Contas da União (TCU) devido a suspeitas de irregularidades.
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- A responsabilidade é da diretoria que fez apresentação ao Conselho de Administração. Nos dois casos, houve responsabilidade do colegiado - afirmou Graça Foster.
Logo que as suspeitas de irregularidades foram levantadas pela imprensa, Dilma soltou nota alegou que a decisão da compra foi feita com base num documento falho, que omitira duas cláusulas importantes previstas no contrato: Marlim e Put Option.
O documento foi elaborado por Nestor Cerveró, que disse à CPI que o negócio seria fechado de qualquer forma. Graça Foster discordou. Para ela, se o Conselho de Administração tivesse sido informado, "haveria uma boa discussão" sobre o assunto e talvez a transação não tivesse sido realizada.
A Put Option determinava que, em caso de desacordo entre os sócios, a outra parte seria obrigada a adquirir o restante das ações. A Marlim garantia à Astra Oil, sócia da Petrobras, um lucro de 6,9% ao ano.
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