Reunião da CPI das próteses se torna reservada para delegados exporem detalhes sigilosos
Os delegados da Polícia Civil do Rio Grande do Sul Joerberth Pinto Nunes e Daniel Mendelski Ribeiro explicaram as origens da investigação sobre a máfia das próteses durante a reunião da CPI que investiga essas irregularidades, mas pediram que a sessão se tornasse reservada para dar explicações com detalhes que estão sob sigilo ao presidente da CPI, senador Magno Malta (PR-ES). A estimativa é de que a reunião volte a ser aberta em 30 minutos.
Segundo afirmaram inicialmente, o padrão era sempre o mesmo: pacientes carentes do Sistema Único de Saúde ou do Plano de Previdência do RS recebiam indicação para a realização da cirurgia de implantação, mas eram convencidos a utilizar uma “prótese importada” e de mais qualidade do que a ofertada pelo governo. Depois entravam com ações pedindo ressarcimento das cirurgias. Enquanto uma prótese normalmente custa R$ 7 mil, as da máfia custavam mais de R$ 200 mil, num prejuízo flagrante ao Estado.
- O que buscam a Polícia Civil e o Ministério Público? Tratar de crimes de falsidade ideológica, descobrir se os laudos eram verdadeiros e os pacientes realmente precisavam da prótese; de estelionato, pois o Judiciário era enganado, e o Estado entregava indevidamente vantagem econômica a profissionais; e a associação criminosa – disse o delegado Joerberth.
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